quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Turminha aprende sobre abastecimento de água na barragem do Rio São Bento


E se o assunto era água, a presença da substância mineral não faltou na quarta viagem da Turminha do Futuro na manhã desta quinta-feira, dia 5. Mesmo com chuva e frio os alunos da Escola Professor Pedro da Ré não desanimaram e puderam acompanhar um acontecimento raro na Barragem do Rio São Bento: a água transbordava nas escadarias da represa, fato que só se repete, em média, oito vezes durante o ano.

O Projeto já está na quinta unidade de estudos, num total de sete. Esta etapa pretende oportunizar ao educando o conhecimento do conjunto de instalações, instituições e serviços necessários para o bem viver da sociedade criciumense.
Segurança Pública, Educação, sistema de abastecimento de água e sistema de esgoto, coleta , destinação e reciclagem de lixo são alguns dos assuntos abordados nesta unidade.

Na aula-viva desta quinta, os estudantes aprenderam sobre abastecimento de água, conhecendo a barragem que abastece os municípios de Criciúma, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Maracajá, Forquilhinha e Içara.

O Projeto Turminha do Futuro baseada na interdisciplinaridade dos conhecimentos. Para tornar o aprendizado mais fácil e divertido foram feitas associações como relacionar a profundidade da barragem, que é de 40 metros, com o equivalente a um edifício de 14 andares. Já para falar da área ocupada pela barragem comparou-se a extensão de 511 campos de futebol.

No total os alunos da Escola Professor Pedro da Ré viajaram cerca de 50 km nesta manhã e voltaram para casa com uma bagagem de conhecimentos imensurável.
Durante o caminho algumas paradas enriqueceram a manhã de aprendizagem, como num rio de planalto, em Nova Veneza.

Conhecendo a Barragem do Rio São Bento

A professora responsável pelo Projeto, Marlene Marcos Laranjeira, falou para os pequenos sobre o processo de construção da Barragem do Rio São Bento. “Faltava água em Criciúma por volta dos anos 2000, então os estudiosos pesquisaram e concluíram que a comunidade de São Pedro, em Siderópolis, seria ideal para se fazer a represa devido ao encontro dos rios Serrinha e São Bento naquela área”, explicou a educadora à garotada.

Marlene contou ainda aos alunos que a água captada na barragem segue por adutoras até a Estação de Tratamento (ETA), que as crianças puderam ver no trajeto de volta para Criciúma, e depois segue para residências e empresas através das tubulações.

“Uma barragem é um grande muro. A gente precisou construir um grande lago por necessidade. A mineração trouxe muita riqueza para nossa região e gerou muito emprego, mas poluiu os rios porque não se teve cuidado com o meio ambiente”, enfatizou Elaine Fabri, assistente administrativo da Casan, que recebeu a Turminha do Futuro e falou sobre o abastecimento de água que começa na barragem.

Elaine contou para a garotada que as 38 famílias que viviam naquele local, antes de tudo ser alagado, foram indenizadas e os animais da área levados para a Reserva do Aguaí. Relatando também que tudo que havia no local foi demolido e retirado, menos a torre da igreja que foi mantida de pé a pedido da comunidade e hoje desperta a curiosidade dos visitantes. Ela ainda mostrou maquetes, fotos e vídeo para os alunos da Escola Professor Pedro da Ré.

A Turminha ainda pode ver a Estação Climatológica que a Casan mantém às margens da barragem.
O Projeto, de responsabilidade social, é desenvolvido pelas empresas do transporte coletivo de Criciúma, Critur, Expresso Forquilhinha, Expresso Rio Maina e ZTL.

Novo Texto Comunicação
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